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SP Escola de Teatro recebe duas estudantes intercambistas durante o semestre letivo

Durante o segundo semestre letivo de 2025, a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco recebeu duas estudantes intercambistas. A visita delas foi viabilizada através de parcerias construídas pelo setor de relações internacionais, coordenado por Marcio Aquiles.

A panamenha Kharissa Newbill-Adames, estudante do mestrado em direção da Universidade das Artes de Helsinque, passou quatro semanas com a turma de Direção da Escola, no módulo amarelo.

Já a grega Katerina Kalantranaki, mestranda em dramaturgia da universidade de Oslo KHiO, ficará até o fim do semestre, também com a turma de Direção coordenada por Rodolfo García Vázquez.

Kharissa Newbill-Adames

“O modo como a SP Escola de Teatro trabalha com os conceitos de comunidade e sociedade é muito interessante”, conta Kharissa.

Sobre sua experiência na Escola, diz: “Foi uma experiência incrível. É um grupo muito diverso e com muita paixão. Estou aprendendo a ver mais essa paixão no ato de dirigir. As relações que construí aqui levarei comigo por muito tempo.”

A estudante de Direção também reflete sobre o ato de dirigir e seus aprendizados, tanto em Helsinque quanto em São Paulo: “Na direção, há sempre um contraste entre coletividade e individualidade. O diretor precisa navegar por esses dois territórios. Como dirigir no coletivo sem perder suas próprias ideias e como trabalhar no coletivo sem querer se impor acima dos outros. Na Finlândia, o estudo é mais focado na individualidade do diretor, seu estilo e gostos. Aqui, não. Vem uma outra pedagogia, pensada mais no coletivo. Então tem sido muito bom comparar esses dois mundos.”, analisa.

Katerina Kalantranaki

Katerina Kalantranaki conta que na Oslo Academy of the Arts (KHiO) ela está terminando seu mestrado em dramaturgia, na linha de estudo Dramaturgia Comparada e Pesquisa em Performance. “Estou explorando novas abordagens no trabalho textual, criando materiais através de entrevistas e experimentando com novas composições e formatos”, diz.

Sobre estudar dramaturgia na Noruega e estar com a turma de Direção em São Paulo, ela conta: “Tem sido uma experiência muito interessante. Estou podendo ‘espiar’ o mundo dos diretores. Estou adquirindo muitas ferramentas que me ajudarão a ser uma dramaturgista melhor. E aqui no Brasil estou absorvendo também muito da cultura brasileira, dos ritmos de São Paulo e da pedagogia local.”

Katerina também compara as pedagogias das duas escolas, de Oslo e São Paulo: “Ambas as escolas compartilham da visão de que estudantes aprendem com estudantes. Todos estão aprendendo, não há a visão do professor ser o único sábio e que possui todo o conhecimento. Aqui na SP Escola de Teatro as aulas são cheias de colaboração, criação coletiva, um misto de estudantes ingressantes e estudantes veteranos.”

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